Às vezes eu me pergunto se te falar tudo o que sinto seria ser submissa ao machismo. Será que é? Não sei, e não sei também se me submeteria a isso, sabe? Estou cheia de tudo.
Não tenho mais paciência pra te olhar e não poder te beijar. Não quero mais conversar sobre o futebol quando o que me interessa mais é te ter. Quero falar de nós, mas se não quiser eu vou entender. Ainda que se pergunte de quem eu falo quando digo "Nós", eu vou entender. Até porque isso pode ter sido criado apenas por mim, mas faz tanto tempo que nem lembro. Nunca gostei de comparações, mas vejo minhas amigas, com relacionamentos estabilizados ou estabilizando-se, e me vejo sem ninguém pra amar, nem esperança de alguém. Sozinha, bêbada, parada, ouvindo uma música bem triste que combina com depressão, procurando assunto pra escrever aqui. Sem norte, sentido, nexo, sem você e sem mim! Não tem eu em mim, não tem você comigo. Por que é tão difícil? Vou dormir pra ver se descubro por lá o que anda (não) acontecendo.
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