terça-feira, 19 de outubro de 2010

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Uma tarde meio mórbida, um cigarro meio aceso, a fumaça saindo lenta simultâneamente pela boca e pelo nariz. E pensamentos incessantes sobre qualquer coisa que vaga no ar, até o som de uma flauta sendo trazido de longe. Consigo imaginar um casal ao se apaixonar (Deve tocar algo parecido). É bom sentir-se apaixonada. Pena que o mais próximo que eu consiga chegar disso é me apaixonar todo final de semana. Tantas peles, tantas bocas, tantos cheiros, tantos sexos. Quero só uma pele, uma boca, um cheiro e um sexo, cuidadadosamente variáveis. Quero sei lá o quê.

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