quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Para Clarice não acabou.

Ela já havia falado e nunca renunciara a uma decisão. Disse que não iria esquecê-lo, e lá está ela, escrevendo, tomando um cappuccino e fumando um cigarro... E ainda pensando nele. Talvez não da mesma maneira nem com a mesma intensidade, mas com o mesmo sentimento: O amor.

Hoje, talvez, ela ainda não saiba o que ele é, mas sabe o que significa, e diferente de noventa e sete vírgula cinco por cento dos seres humanos, não o descobriu em uma história maravilhosa, com poucos desentendimentos. Digamos até que foi em um relacionamento bizarro, há mais ou menos dois anos, mas isso não importa, passou, não existe mais em sua vida.
Importa o que ficou e, ela aprendeu que falar no MSN estando com cara de boba defronte à tela não é babaquice. Esperar ansiosamente por uma mensagem antes de dormir não é tolice, cultivar um sentimento, ainda que distante, não é idiotice. Amar alguém ainda que esse alguém esteja há quilômetros de distância é, simplesmente, amar! Que o amor transforma quilômetros em milímetros, palavras em beijos, olhares em abraços e amassos, dois corações em um só.
Por fim, Clarice descobriu que nunca deixaria de amá-lo.

Um comentário:

  1. Que bom saber que amar alguém que mora longe não é babaquice.
    Às vezes eu ficava horas esperando alguma mensagem pra alegrar o dia lixo que eu tinha.
    A gente insiste em dizer que gostar de alguém que mora longe é coisa de "nerd", mas todos já gostaram de alguém que não podiam tocar.
    Pois é, eu entendo.

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